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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia:
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CÉLIA LAMOUNIER DE ARAÚJO

( Brasil – Minas Gerais )

 

Nasceu em 19.07.43 - teve três filhos e reside em Itapecerica MG - Divorciada em 1983.
Foi aluna ativa e atuante, amiga e líder, cantora e atriz, gostava de esportes, carnaval e dança. Exerceu atividades variadas e foi uma vencedora nos caminhos da vida. Hoje é ativista cultural, poeta e advogada. Em seu rosto há um sorriso, nas canções uma voz morna e nos seus versos a sensibilidade lírica aliada ao convite de alegria e paz. Isso dizem os amigos. Sócia do Clube Serena Idade e coordenadora da OAB/Mulher.

Editora dos jornais: Janelão anos 70/71, Itapecerica, Diário da Manhã [Ipatinga], Quatro Bicas, Impacto. Colaboradora em vários outros jornais e revistas literárias.
Suplementos literários: Motivo, Uma poesia de... O comum-incomum-idade [no Diário da Manhã 1979/81] - De alma, de letras, de aço [no jornal Diário do Aço 1980]
Tchan Social [no Quatro Bicas e no Impacto] Paz, Amor, Progresso-PAP [no Gazeta do Oeste]

Publicações - Livretos Cidade Itapecerica, Cidades e trovadores, As quatro faces de Célia.
LIVROS: Entardecer de Lágrimas 1978, Sirgas e Organsins 1986, Itapecerica/93, Passo a Passo/98 e Dicionário dos Padres de Itapecerica 2002.
Livro virtual: Ternura Azul – http://celialamounier.portalcen.org
Entidades: sócia fundadora da Academia de Letras de Ipatinga 1978, sócia fundadora Academia Itapecericana de Letras e Cultura 1980, sócia da União Brasileira de Trovadores 1978, sócia da Academia Municipalista de Letras de MG 1980, da Academia Feminina Mineira de Letras 1984/99 e várias outras.
60 Antologias, prêmios em concursos e poesias no http://celialamounier.portalcen.org
www.geocities.com/~rebra/autores/622port.html
www.usinadeletras.com.br - www.vaniadiniz.pro.br
www.blocosonline.com.br/literatura www.portalcen.org www.palavreiros.org
http://planeta.terra.com.br/arte/webmeire/ www.itapecericamg.cjb.net e outros.
Vários ebooks na Biblioteca virtual do Portal CEN – www.portalcen.org
Passo a Passo no www.avbl.com.br
celialamounier@yahoo.com.br
Itapecerica MG - Brasil
----------------------

http://celialamounier.portalcen.org
 

 

CENA poética 8 , incluindo contos.   Editor: Rogério Salgado.  Belo horizonte, MG:  RS Edições & Baroni Edições, 2022.   200 p.  14 x 21 cm                                                             Ex. bibl. Antoni Miranda

 

Enquanto há vida

Alguém sempre existirá de forma importante
de modo marcante nesta tola vida.
Alguém sempre merecerá de forma sentida
de maneira querida um nosso elogio.
Enquanto há vida, amigo,
ofereça rosas a todos que admira.

E rosas são somente rosas
são palavras floridas e elogiosas
são o tempo doado por mão bondosas
são a alegria e o orgulho pelas vitórias.

Cubra de rosas o ser admirado
para que não sinta o frio desta vida
Cubra de incentivos este ser amado
para que se agigante sem medida.

E rosas não são somente rosas
rosas são as cores da alegria
rosas são as palavras do dia a dia
rosas são nossa presença fugidia.
Ofereça rosas a todos que admira!

Isto porquê,
depois de findo o prazo
de curta convivência...

Para os que ficam
fica uma saudade imensa
um desejo de abraçar e ajudar
um remorso pelo pouco que se deu.

Fica um pranto infindo
pela grande incoerência
de querer dar rosas e,
só agora lembrar quem as mereceu.
Mas para quem se vai
a enfrentar o frio de outra vida
não resta nada...

Nem a beleza ou o perfume
Das rosas e das palmas
que o acompanham
poderá sentir.

Nem a tristeza e a dor
ou as palavras de saudade
banhadas em lágrimas
poderá ouvir.

E de tudo isso fica a certeza
de que enquanto há vida
é que existe muito tempo mesmo
para dar rosas e fazer sorrir.
Ofereça rosas a todos que admira
Enquanto estão aqui!


NOTAS 1- Fundo musical: "Loneliness",  2 – Poema finalista no Concurso de Poesias de Três Corações – 1980.  3 Recebeu a Medalha de Ouro – primeiro lugar – Concurso Nacional de Poesias – Brasília – 1991, entre
6218 concorrente Nacionais.


Ao sabor do tempo

As gotas de chuva caídas
beijavam as reentrâncias dos beirais
e os umbrais da casa,
escorrendo fios de prata
em eterna ampulheta.

 

*

 

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Página publicada em outubro de 2022

 


 

 

 
 
 
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